Na semana da Consciência Negra, trago à memória duas figuras que representam a resistência aos escravos, Zumbi e Dandara. O casal negro é símbolo de Quilombo dos Palmares, região rodeada de palmeiras localizada na Serra da Barriga que, naquele período (1597-1704), pertencia à Pernambuco. A região hoje pertence ao município de União dos Palmares, em Alagoas e foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1985. Desde 2017, Quilombo dos Palmares é reconhecido como patrimônio cultural do Mercosul.
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O Quilombo foi formado por pequenos povoados e abrigava escravos fugitivos das capitanias da Bahia e de Pernambuco. Historiadores consideram o movimento como o primeiro de resistência das Américas no período colonial, caracterizado também por sua organização política e a capacidade produção agrícola para subsistência e troca.Além do líder Zumbi, há poucos registros na história sobre sua esposa, Dandara dos Palmares. Antropólogos contam que ela teve sim influência na liderança de mais de 20 mil palmarinos. Participava das batalhas, era guerreira e participava ativamente das atividades de caça e agricultura, além de ajudar a organizar a organização do Quilombo. Sua força e atuação política na figura feminina representou o sonho de liberdade, de proteção e provisão de à comunidade. Apesar da morte trágica, e em momentos diferentes, ambos salvaram vidas dos negros que, até então, não tinham perspectivas de vida, conseguiram fugir da escravidão e viver em sociedade de alguma forma livre.
Visibilidade e reconhecimento cultural e político – Como forma de valorizar a cultura afro-brasileira, em 2007, foi aberto o único parque temático voltado à cultura negra do Brasil, o Parque Memorial Quilombo dos Palmares. Localizado a cerca de 80 quilômetros de Maceió, o ambiente é uma espécie de “maquete viva”. Lá os turistas encontram instalações reconstituídas em referência a Palmares com paredes de pau-a-pique, a Casa de farinha, do Campo Santo, o Terreiro de ervas, as Ocas indígenas e Muxima de Palmares. Além das construções que remetem o estilo de vida da comunidade, o Memorial tem pontos de áudio com música e textos que narram o cotidiano do Quilombo e da cultura negra.