Todas as eleitoras e todos os eleitores têm o direito ao voto e a Justiça Eleitoral toma as providências necessárias na preparação das eleições para que nenhum tipo de deficiência impeça o eleitor de escolher seus representantes.
Além da acessibilidade nos locais de votação, que tem sido continuamente aperfeiçoada, a urna eletrônica ganhou, ao longo dos seus 25 anos, funcionalidades que visam o pleno exercício do voto.
Desde 2000, as urnas contam com uma saída de áudio para conexão de fones de ouvido, o que permite à pessoa com deficiência visual ouvir o número digitado e o nome da candidata ou do candidato. Hoje todas as seções eleitorais recebem urnas com esse recurso de acessibilidade e disponibilizam os fones a todos que precisarem.
Outro recurso importante é o teclado com inscrição em braile e identificação da tecla número cinco, servindo de referência para as demais teclas, de maneira que o eleitor cego que não leia braile possa se orientar durante a votação.
Analfabetos
O sistema eletrônico de votação representou uma mudança de paradigma, na medida em que passou a identificar as candidatas e candidatos pelo número, e não mais pelo nome. Além disso, a exibição da foto da candidata ou do candidato na tela facilitou a votação para os analfabetos, aumentando a inclusão desses eleitores.
FONTE: TRE/SP
FOTO: José Cruz/Agência Brasil