A importância da segurança pública para as eleições 2022

Todo e qualquer nicho relacionado ao governo e à população requer a segurança pública. Nessas eleições de 2022, o tema vira ainda mais prioridade, uma vez que a pauta é de suma relevância para garantir que os direitos e deveres dos cidadãos estão sendo cumpridos de maneira assertiva e bem observada na sociedade, bem como a proteção deles.

No ano passado, por exemplo, o tema Segurança Pública foi discutido por juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC). Entre os assuntos, foram elencadas temáticas que ainda preocupam a Justiça Eleitoral como um todo, visto que um dos objetivos é respeitar a legislação de modo que todos participem de forma tranquila e fidedigna da democracia, prevista no parágrafo único do 1° artigo da Constituição Federal de 88: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Um dos objetivos do encontro foi justamente discutir questões que precisam ser melhor assistidas nas eleições do estado e solicitar apoio às forças de segurança em período eleitoral.

Em 2020, também houve uma coletiva de imprensa com o, até então, ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça. Na oportunidade, ele ressaltou a importância de se investir em tecnologia para barrar possíveis ilicitudes e destacou o trabalho das forças policiais que atuam fortemente, desde as eleições para Presidência da República até as municipais.

Diante dessas premissas, constata-se que é desafiador trabalhar no tema que, cada vez mais deve ser eficaz, o que demanda um trabalho crescente, pois se o país não tiver uma segurança pública adequada, mais escândalos e mais violência poderão acontecer desenfreadamente, além da ameaça ao povo de cumprir o direito do sufrágio universal.

Dados publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que o Brasil tem o nono maior índice de homicídios do mundo e as taxas são cinco vezes a média mundial de homicídios. Os números do feminicídio, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, também foram assustadores, principalmente por causa da pandemia da Covid-19 — ou seja — em 2020, quando a maioria estava em isolamento social, o país contabilizou 1.350 casos, que correspondeu um a cada seis horas e meia.

Diante de números tão grandes, torna-se imprescindível endurecer as leis para punir supostos criminosos e trabalhar para que outras possam ser criadas de forma a garantir a proteção das vítimas.

Vale ressaltar que não é só nas eleições que a segurança pública atua fortemente, mas também é destinada a exercer a garantia da ordem pública, fazendo com que o povo viva pacificamente na sociedade que precisa exercer uma democracia plena com amplo direito à cidadania, debatida constantemente tanto por especialistas quanto pela população.  Se por um lado, as taxas de criminalidade e insegurança  aumentam, por outro percebe-se uma forte atuação das forças policiais junto aos grandes centros urbanos, imbuídos cada vez mais em aprimorar sua atuação frente à sociedade e às eleições, item que deve ser avaliado cautelosamente pelos novos representantes.