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Patriota SP Mulheres na política brasileira

Mulheres na política brasileira

Reprodução / Justiça de Saia

Ao longo da história brasileira, foram negados às mulheres seus principais direitos políticos, como votar ou mesmo concorrer a cargos políticos, fato que só mudou após o governo Getúlio Vargas, em 1932, por meio do decreto 21.076.

A luta das mulheres no cenário político tem uma trajetória marcada por grande resistência, devido à diferença entre os gêneros, e por muito tempo a política foi um cenário restrito aos homens.
O Brasil vem passando por uma grande transformação na política, com as mulheres conquistando seu espaço e buscando a igualdade de direitos entre os gêneros. Um símbolo dessa luta é Dilma Rousseff, a primeira mulher a ocupar o cargo de Presidente do Brasil, marco da democracia e da luta das mulheres pela igualdade social.
Contudo, há quatro anos atrás, havia uma onda crescente que abriu espaço recorde para uma presença de mulheres nas eleições majoritárias, e hoje na eleição de outubro vemos que haverá menos espaço para candidatas do sexo feminino nos cargos mais disputados em 2022.
Segundo dados da Justiça Eleitoral, na última eleição municipal (2020), de um total de 5,57 milhões de candidatos no Brasil, pouco mais de 1,87 milhão, ou apenas 33,6%, eram mulheres, com apenas.De fato, o percentual de candidatas do sexo feminino em 2020 ultrapassou a cota declarada (30%).
Já nas majoritárias de 2018, o percentual de candidaturas femininas foi de 31,6%, sendo 9,2 mil entre os mais de 29 mil candidatos, das quais apenas 290 foram eleitas.
À medida que o Brasil completa 90 anos de conquista do voto feminino, o país vive um panorama mais pragmático dos partidos políticos, reforçando a aposta em nomes tradicionalmente políticos (principalmente masculinos) que serão usados em disputas nacionais e estaduais.
Mas o que falta para envolver mais mulheres na política?
Atrevo-me a dizer que é um problema estrutural do Brasil, o enfrentamento de questões cotidianas, a duplicação ou mesmo triplicação de jornada das mulheres, etc., ainda afasta as mulheres da participação política.
Por fim, acredito que são necessárias reformas políticas para mudar os remanescentes patriarcais, pois as mulheres devem ser respeitadas como sujeitos socialmente engajados e ativos. Isso sem falar na resistência que muitas siglas políticas impõem na liderança feminina.